A mineração de dados como nova ferramenta para as eleições americanas

A matéria da Dawn mostra que grande parte da porcentagem de votos do próximo Presidente dos Estados Unidos da América terá na mineração de dados uma forma de 1) angariar recursos de campanha, 2) realizar prospecções de potenciais doadores, 3) mobilizar nichos de usuários na rede em prol da militância sobre um determinado candidato, e 4) alinhamento de discurso sobre em qual o candidato irá adotar em determinada região do país.

 Esse domínio eleitoral, está se estabelecendo a passos largos e essa eleição nos EUA será algo como o batismo de fogo, onde; na mesma forma em que as mídias sociais foram na eleição do Presidente Obama a 4 anos; no qual o paradigma mudou nesse meio tempo no qual se antes a necessidade era saber onde os eleitores se mobilizavam, hoje a necessidade é saber o que esses eleitores pensam e realizar o micro-targeting de acordo com os seus pensamentos e comportamentos na esfera digital. Essas informações são de grande importância em relação a campanha; pois, dependendo do potencial de eleitores pode-se angariar mais recursos de patrocinadores, ou mesmo para elaboração de campanhas do tipo corpo a corpo na qual o candidado pode tanto fortalecer a sua base eleitoral nos lugares em que tem vantagem, ou mesmo fazer prospecção de novos votos em bases na qual não é tão forte eleitoralmente.

 O candidato Mitt Romney já investiu cerca de 60% a mais que Barack Hussein Obama e as pesquisas apontam hoje um empate técnico entre os dois, mesmo com o segundo candidato ter o apoio da máquina estatal a seu favor; o que mostra esse método até então tem uma eficácia bastante significativa.